29 junho 2011

AMOR DA MINHA VIDA

precisamos ouvir mais a voz do nosso coração;- precisamos respeitar os nossos limites, sem desrespeitar os limites do outro;
- podemos sentir mais felicidade quando conseguimos perdoar os erros do outro;
- atraímos mais as pessoas certas quanto mais nos conhecemos e demonstramos quem somos;
- o amor parece que nos torna mais frágeis e vulneráveis, mas na verdade, nos torna mais fortes e corajosos;
- o fim de um relacionamento não significa, necessariamente, que ele não deu certo;
- nem sempre as pessoas estão prontas para viver o amor, mas isso não impede que elas se preparem, independentemente de idade ou condição social;
- sofrimento não é um castigo, mas uma maravilhosa oportunidade que a vida nos dá de aprendermos algo sobre o qual estávamos resistindo;
- nosso mundo externo é reflexo de nosso mundo interno. Portanto, para conquistarmos o que desejamos, precisamos antes, construir nossos sonhos dentro da gente;
- o amor é um dos caminhos mais difíceis para a nossa evolução, mas é também um dos mais gratificantes e prazerosos;
- não existem regras nem certezas no amor. Podemos apenas nos dedicar para sermos cada dia melhores e mais verdadeiros, a fim de que ele seja eterno enquanto dure...
- a fidelidade, tanto para conosco mesmos quanto para com o outro, é fundamental e deve ser uma escolha que fazemos por nós mesmos e nunca pelo outro;
- retribuir é nobre, mas vingar-se é ferir a si mesmo;
- e, enfim, que todos nós nos arrisquemos no amor, ao invés de nos fecharmos numa ilusória segurança, perdendo a preciosa oportunidade de sermos felizes! "Rosana Braga"

11 junho 2011

Como construir um bom relacionamento com o filho do seu novo amor.

O casal se separa. Novos encontros acontecem e um dos dois – ou os dois – inicia um relacionamento. Com ele, vem uma nova família... E aí como lidar com essa situação? Será que padrastos e madrastas são mesmo “maus” pelo simples fato de existirem, assim como nos contos de fadas?

Uma coisa é fato: o relacionamento que se estabelece entre a madrasta ou o padrasto e seus enteados é um fator decisivo para a estabilidade e o sucesso do novo casamento. Por isso, é preciso cultivar uma relação saudável desde o início – e contar com a colaboração dos pais. Os erros mais comuns cometidos nesse tipo de relação – e que devem ser evitados – são ciúme, disputa, falar mal do pai e da mãe da criança e não impor regras.

De acordo com a psicóloga e psicanalista Vera Iaconelli, “apoiar o companheiro escolhido e evitar criticá-lo na frente das crianças são comportamentos aconselháveis aos pais”.

A psicoterapeuta Roberta Palermo, autora do livro Madrasta – Quando o Homem da Sua Vida Já Tem Filhos, aconselha que padrastos e madrastas combinem regras com os pais das crianças para estabelecer um padrão nas ordens e regras. “A maior dificuldade para a criança é não ter uma hierarquia familiar definida, limite e rotina que a deixem segura.”

A terapeuta explica que a reação da criança com a chegada de um padrasto ou madrasta depende muito de como os pais conduzem ou conduziram a separação. “É importante deixar claro para o filho que estão se separando, mas que isso não o prejudicará porque ambos serão seus pais para sempre.”

Mais um fator importante a ser considerado, de acordo com a mestre em psicologia social Laura Cristina Eiras Coelho Soares, é que os filhos podem perceber o padrasto ou a madrasta como um obstáculo para uma eventual reconciliação de seus pais ou ter receio de se aproximar deles e, novamente, vivenciar uma separação. “É importante que tanto o pai como a mãe percebam que os lugares ocupados pelo padrasto e/ou pela madrasta não são substitutivos ao seu, mas que virão acrescentar novos espaços de cuidado. Ou seja, os filhos poderão estabelecer laços de afeto com o padrasto ou a madrasta sem sentir que estão traindo os pais”, diz.

Vera Iaconelli explica que a convivência com um padrasto ou uma madrasta pode exercer impactos negativos e positivos no desenvolvimento afetivo e psicológico da criança. “Seu horizonte pode aumentar com a chegada de mais adultos de referência e, com isso, as limitações dos pais podem ser amenizadas. O convívio pode ajudar a criança a ser mais tolerante diante das diferenças e ter mais fontes de identificação, além dos pais. Mas, se os adultos aproveitam a situação para acirrar disputas, é óbvio que todos sairão perdendo”, avisa.

Quando o bebê é pequeno e tem menos de 2 anos de idade, ele tem pouca compreensão sobre o que está acontecendo. Ele crescerá nesse novo sistema familiar. A criança de 3 ou 4 anos já percebe melhor a saída do pai de casa, entre outras mudanças que ocorram por causa da separação. Já o pequeno de 5 anos pode apresentar mudança de comportamento e sofrimento com a notícia, que eventualmente lhe causará frustração. Todas essas reações independem do sexo das crianças, embora seja mais comum a dificuldade de relacionamento entre madrasta e enteada – quase sempre por ciúme. Verônica Wolff, 36 anos, começou a namorar o pai do seu enteado quando ele tinha 5 anos. “Para que um relacionamento entre madrasta e enteado aconteça de maneira natural e sem crise, é importante que os quatro envolvidos (madrasta, pai, mãe e enteado) se esforcem para manter a harmonia da relação, evitando brigas e ciúme. Sempre me dei muito bem com meu enteado por saber o limite entre ser madrasta, ser amiga e, muitas vezes, ‘não ser ninguém’”, conta Verônica. “A madrasta é a namorada (ou a nova esposa) do pai. Não adianta querer fazer papel de mãe – ainda mais quando seu enteado convive com a dele.”  Site: BEBÊ . COM