15 abril 2013

Use psicologia para fazer suas maldições funcionarem

ATENÇÃO: O HypeScience não apoia nem sugere que as pessoas façam algum mal a outras; o artigo se destina apenas a ilustrar um assunto científico.

 




Maldições não são reconhecidas pela ciência, mas se tem uma coisa da qual os estudiosos não duvidam é do poder da mente. Diversas pesquisas já demonstraram convincentemente como seres humanos são sugestivos – um exemplo é o “efeito placebo”.
Sendo assim, não é preciso ser uma bruxa de mil anos para infligir dor a seus inimigos – basta ter a ciência e a comprovada capacidade da psicologia ao seu lado para convencer as pessoas de que suas maldições são eficazes.
Para tanto, vamos recorrer ao efeito “nocebo”. Você com certeza já ouviu falar do efeito placebo – o fato de que pílulas de açúcar aliviam sintomas de pacientes, apesar de não terem medicação nenhuma.
O efeito nocebo é o oposto. Do mesmo modo que pessoas que acreditam estar tomando um remédio se curam mesmo sem tê-lo tomado, pessoas que ouvem possíveis efeitos colaterais têm maior probabilidade de senti-los (por exemplo, pessoas informadas de que uma pílula irá causar-lhes dores de estômago vão sentir dores de estômago).

Maldição nocebo

É fácil fazer alguém acreditar na sua maldição. Tudo o que você precisa fazer é criar o ambiente certo.
Se vista de acordo, escolha uma noite escura e tempestuosa para o seu encontro, e siga alguém na rua dizendo-lhes que suas entranhas vão se torcer, ou que nunca mais terão uma boa noite de sono, ou qualquer coisa maldosa que você consiga pensar – e deixe que a mente de seu alvo faça o resto.
Tal psicologia funciona até mesmo em grupos. Há boatos de que uma “maldição” (efeito psicológico) foi a causa da “praga dançante” (episódio em que pessoas literalmente dançaram até a morte em 1500 na Europa).
Algumas maldições podem envolver mais trabalho. Por exemplo, uma forma de fazer as pessoas arruinarem a própria vida é dando-lhes muita informação.
Um estudo da Universidade Queen Mary de Londres (Inglaterra) reuniu participantes e deu eles a tarefa de fazer previsões ou manter a saúde de um bebê (não um real, ainda bem). As pessoas que receberam aconselhamento e atualizações constantes, mesmo que as atualizações fossem elogios, tendiam a ir pior do que as pessoas que foram deixadas sozinhas.
A ideia é que, a fim de fazer um bom trabalho em qualquer coisa, as pessoas precisam se concentrar para tomar a decisão certa. Ouvir opiniões de outras pessoas as faz perder o foco e estragar a tarefa. Quanto mais complexa a tarefa, incentivos mais calorosos parecem arruinar o desempenho das pessoas.
Com a tecnologia de hoje, este é um trabalho que você pode fazer de casa. Basta configurar um monte de contas do Facebook que se revezam para dar incentivos, opiniões diferentes, conselhos contraditórios e bam! Vida do inimigo arruinada. E quanto mais ele se sentir perdido, mas vai depender de influências externas para ajudá-lo, o que, é claro, é pior para ele em última análise.

Brincadeiras à parte…

A chave para uma maldição psicologicamente devastadora é impotência. Impotência cultiva uma condição chamada de flacidez diastólica, que é uma queda extrema na pressão sanguínea. Essa queda já foi associada à morte de pessoas aparentemente saudáveis que acreditavam estarem amaldiçoadas.
Elas achavam que não havia nada que pudessem fazer – estavam amaldiçoadas e pronto -, e a resposta física para esse “conhecimento” as matou.
Eis a extensão do poder da sugestão e da mente: o de fazer alguém acreditar que vai morrer.
Na China e no Japão, a taxa de ataques cardíacos aumenta no dia quatro de cada mês. O número quatro é considerado um número de azar nesses países. Assim, toda vez que tal dia chega, configura a combinação necessária para matar alguém: medo, consciência e desamparo.
Quando a ameaça se multiplica, não há como fugir dela. Um famoso compositor, Arnold Schoenberg, tinha medo do número 13. Aos 76 anos, um amigo mencionou que sete mais seis era 13. Schoenberg morreu no dia treze desse mês, depois de ter passado o dia todo na cama, com medo de falecer. Obviamente, o amigo ou era responsável por homicídio culposo ou um profissional qualificado para lançar maldições.
Inevitavelmente, “maldições” não funcionam com todo mundo, já que sempre vai haver algumas pessoas que não acreditam nesse tipo de coisa.
Mas a verdade é que todo mundo se preocupa com algo, todo mundo é influenciado por fatores externos, e todo mundo pode ter o psicológico abalado.
A ideia de que algumas pessoas são isentas de influência biológica e social envolve um pensamento ainda mais mágico do que a crença em maldições.
Mas, se você está pensando em mexer com a cabeça de alguém, fica um alerta importante: a ciência não sabe como a “maldição” afeta seu praticante. As pessoas que lançam maldições são constantemente sujeitas a pensamentos ainda mais estressantes e aterrorizantes do que os outros. Melhor não se arriscar; sua mente pode se voltar contra você. Todos sabemos que ela não pede nossa opinião para nada – tem vida própria.
Fonte:  Hypescience

12 abril 2013

Casais brigam 312 vezes por ano

Uma pesquisa feita na Grã-Bretanha com 3 mil pessoas indicou que os casais brigam em média 312 vezes dias por ano – principalmente às quintas-feiras por volta das 20 horas, por dez minutos. O levantamento que a esmagadora maioria das brigas se origina de motivos banais, como deixar pelos na pia, entupir o ralo do chuveiro com cabelo e “surfar” entre canais de TV.
“Todos os casais brigam, mas ver o quanto eles discutem por causa de coisas simples, como as tarefas domésticas, nos faz abrir os olhos”, disse o porta-voz sobre a pesquisa, Nick Elson.”Parece muito tempo perdido em bate-bocas, independente de quão irritante sejam os hábitos.”
As razões dadas por homens e mulheres refletem algumas já conhecidas e proclamadas diferenças no comportamento dos sexos. Enquanto elas reclamam que os parceiros não trocam o papel higiênico quando terminam de usar o aparelho sanitário – nem abaixam a tampa -, eles ficam nervosos quando as parceiras demoram para ficar prontas e reclamam sobre as tarefas domésticas.
Deixar as luzes acesas, acumular entulhos e não recolher as xícaras espalhadas pela casa após o chá ou café também são razões citadas por ambos os sexos para as brigas. Oito de cada dez entre os três mil adultos britânicos pesquisados disseram ser obrigados a limpar, constantemente, a sujeira do outro.
E se as mulheres ficam mais frustradas com os hábitos dos parceiros, a pesquisa indicou que são eles que mais vêem nas razões banais motivos para uma separação. Um quinto dos homens entrevistados disseram considerar essa opção em consequência das dificuldades de convivência.
A seguir, os hábitos que mais irritam as mulheres: TESTOSTERONA

09 abril 2013

Vaginismo

 (Não Devido a uma Condição Médica Geral)

Características Diagnósticas
 
          A característica essencial do Vaginismo é a contração involuntária, recorrente ou persistente, dos músculos do períneo adjacentes ao terço inferior da vagina, quando é tentada a penetração vaginal com pênis, dedo, tampão ou espéculo (Critério A). A perturbação deve causar acentuado sofrimento ou dificuldade interpessoal (Critério B). A perturbação não é melhor explicada por outro transtorno do Eixo I (exceto por outra Disfunção Sexual), nem se deve exclusivamente aos efeitos fisiológicos diretos de uma condição médica geral (Critério C). Em algumas mulheres, até mesmo a previsão da penetração vaginal pode provocar espasmo muscular. A contração pode variar desde leve, induzindo alguma tensão e desconforto, até severa, impedindo a penetração.
 
Subtipos
 
          Os subtipos são oferecidos para indicar início (Ao Longo da Vida versus Adquirido), contexto (Generalizado versus Situacional) e fatores etiológicos (Devido a Fatores Psicológicos, Devido a Fatores Combinados) para o Vaginismo.
 
Características e Transtornos Associados
 
          As respostas sexuais (por ex., desejo, prazer, capacidade orgásmica) podem não estar prejudicadas, a menos que a penetração seja tentada ou prevista. A obstrução física devido à contração muscular geralmente impede o coito. A condição, portanto, pode limitar o desenvolvimento de relacionamentos sexuais e perturbar relacionamentos existentes. Casos de casamentos não consumados e infertilidade estão associados com esta condição. O diagnóstico freqüentemente é feito durante exames ginecológicos de rotina, quando a resposta ao exame pélvico acarreta prontamente uma contração facilmente observada do intróito vaginal. Em alguns casos, a intensidade da contração pode ser tão severa ou prolongada a ponto de provocar dor. Entretanto, o Vaginismo ocorre em algumas mulheres durante a atividade sexual, mas não durante o exame ginecológico. O transtorno é encontrado com maior freqüência em mulheres mais jovens, em mulheres com atitudes negativas com relação ao sexo e em mulheres com uma história de abuso ou traumas sexuais.
 
Curso
 
          O Vaginismo ao longo da vida em geral tem um início súbito, manifestando-se pela primeira vez durante as tentativas iniciais de penetração sexual por um parceiro ou durante o primeiro exame ginecológico. Estabelecido o transtorno, o curso geralmente é crônico, a menos que atenuado por tratamento. O Vaginismo adquirido também pode ocorrer subitamente, em resposta a um trauma sexual ou a uma condição médica geral.
 
Diagnóstico Diferencial
 
          O Vaginismo deve ser diferenciado de uma Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral. O diagnóstico apropriado é de Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral quando a disfunção é considerada exclusivamente decorrente dos efeitos fisiológicos de uma determinada condição médica geral (por ex., endometriose ou infecção vaginal). Esta determinação fundamenta-se na história, achados laboratoriais ou exame físico. O Vaginismo pode persistir como um problema residual após a resolução da condição médica geral. Se tanto Vaginismo quanto uma condição médica geral estão presentes, mas o clínico julga que os espasmos vaginais não se devem exclusivamente aos efeitos fisiológicos diretos da condição médica geral, aplica-se um diagnóstico de Vaginismo Devido a Fatores Combinados. O Vaginismo também pode ocorrer em associação com outras Disfunções Sexuais (por ex., Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo), sendo que, neste caso, ambas as condições devem ser anotadas. Embora possa ocorrer dor associada com o intercurso sexual no Vaginismo, não se faz um diagnóstico adicional de Dispareunia. Um diagnóstico adicional de Vaginismo em geral não é feito se os espasmos vaginais são melhor explicados por outro transtorno do Eixo I (por ex., Transtorno de Somatização). O diagnóstico adicional pode ser feito quando os espasmos vaginais antecedem o transtorno do Eixo I ou são um foco de atenção clínica independente.
 
Critérios Diagnósticos para F52.5 - 306.51 Vaginismo
A. Espasmo involuntário, recorrente ou persistente da musculatura do terço inferior da vagina, que interfere no intercurso sexual.
B. A perturbação causa acentuado sofrimento ou dificuldade interpessoal.
C. A perturbação não é melhor explicada por outro transtorno do Eixo I (por ex., Transtorno de Somatização), nem se deve exclusivamente aos efeitos fisiológicos diretos de uma condição médica geral.
Especificar tipo: Tipo Ao Longo da Vida Tipo Adquirido
Especificar tipo: Tipo Generalizado Tipo Situacional
Especificar: Devido a Fatores Psicológicos Devido a Fatores Combinados