13 dezembro 2013

Vagina - Será que a revolução sexual falhou? Não é curioso que, neste ponto da aventura humana, o órgão feminino ainda ameace tanto?

Evelyn Ruman conta que desembarcou no Vaticano sentindo-se uma espiã da Guerra Fria. Ela tinha se imposto uma missão arriscada, subversiva. Dentro do bolso da sacola de equipamento fotográfico havia um vidrinho com um líquido vermelho e um tanto viscoso. Evelyn se agachou, abriu a tampa e jogou seu conteúdo no chão. O fluido se espalhou sobre a calçada, as pedras. Ela sacou a câmera fotográfica e começou a documentar sua transgressão. Desenrolou a imagem de uma mulher nua, de costas, e a estendeu no chão. O vermelho agora escorria de interiores femininos. Nenhum guarda apareceu para impedi-la, nenhum turista a perturbou. Missão cumprida. Evelyn acabara de jogar sangue menstrual no centro do poder católico. - Por que você quis fazer isso?, pergunto a ela. “Porque a Igreja Católica representa tudo aquilo que vem oprimindo as mulheres por séculos, tornando a vagina algo feio e fazendo do sangue menstrual uma coisa nojenta.” Era janeiro de 2012 e Evelyn participava da Bienal Internacional de Arte de Roma. Durante dois anos ela armazenara seu sangue menstrual na geladeira de casa, em São Paulo, para realizar a exposição que chamou de Sangro, logo existo. Seu casal de filhos, hoje com 23 e 18 anos, brincava que era o “carnição da mamãe”. Ao fazer esse percurso artístico, Evelyn se preparava para um momento doloroso para uma mulher: ter seu útero arrancado devido a um mioma. “Sempre gostei muito de menstruar”, diz ela. Quando foi a Roma, Evelyn percebeu que sua menstruação estava atrasada. Para consumar seu objetivo, precisou pedir um pouco de sangue a uma feminista italiana, Sara Sacerdócio. Fez sua performance com sangue emprestado. A foto (ao lado) é uma das 27 imagens exibidas no EG2O (Escritório Galeria 2Olhares), na cidade histórica de Paraty, no litoral fluminense, até 6 de janeiro. Cinco delas ilustram esta coluna. Evelyn trabalha desde 1988 com a autoimagem de mulheres. Presidiárias, internas de manicômios judiciários e instituições psiquiátricas comuns, camponesas de origem indígena, meninas com síndrome de Down, soropositivas para o vírus da Aids, ameaçadas por violência doméstica, velhas. Mulheres que a maioria prefere não enxergar. Nunca teve dificuldade para expor seu trabalho, premiado e reconhecido internacionalmente. Mas, quando tentou exibir sua obra moldada em sangue menstrual, encontrou as portas fechadas. Para mostrar o rosto de mulheres condenadas à invisibilidade, foi acolhida. Para mostrar seu corpo que sangra pela vagina não havia espaço. Talvez porque, ao expor o que se prefere escondido e envergonhado, a vítima tivesse virado o jogo. Em vez de compaixão, agora provocava medo. Evelyn descobriu-se sozinha. Mesmo outras mulheres, amigas fotógrafas, em todo o resto libertárias, classificaram suas fotos como “nojentas”. “Só consegui fazer a exposição porque abri minha própria galeria”, diz Evelyn. “Dá vontade de botar uma câmera para filmar a reação de nojo das pessoas, muitas delas mulheres, quando veem as fotos e percebem que é sangue menstrual, sangue que saiu de uma vagina, a minha. Se o sangue saísse de um pinto, será que teriam tanto nojo?” (Estou presumindo, claro, mas acredito que parte daqueles que leem este texto, a esta altura já soltaram alguns “que noooojo!”. Acertei? Ao comentar com alguns amigos que pretendia escrever sobre o tema, a reação foi: “Mas por quê?”. Por causa desta tua cara, respondi.) Neste exato momento, a australiana Casey Jenkins realiza a performance que intitulou de Casting Off My Womb (em tradução livre, Tricotando o meu útero). A cada manhã, ela enfia um novelo de lã clara na sua vagina e tricota um cachecol. Ao menstruar, o tricô ganha rajados de vermelho sanguíneo e molhado. (vídeo aqui). O objetivo da intervenção, conforme ela declarou à imprensa, é tornar a vagina da mulher “menos chocante ou assustadora”. Casey queria mostrar que “a vagina não morde” ao ligá-la a um ato acolhedor e “quentinho”, identificado com avozinhas clássicas, como o de tricotar uma manta. O cachecol uterino que passa sensualmente pela vagina de Casey, acaricia seus grandes e pequenos lábios e faz cócegas no seu clitóris estará concluído ao final de 28 dias. (Mais nojo?) O que, afinal, Casey está tricotando, lá no outro lado do mundo? O que Evelyn está tentando nos dizer com seu sangue, no lado de cá do mundo? É provável que a escritora americana Naomi Wolf, autora de Vagina: uma biografia, que acaba de ser lançado em português pela Geração Editorial, tenha razão ao dizer que “a revolução ocidental sexual falhou”. Ou, pelo menos, “não funcionou bem o suficiente para as mulheres”. A própria trajetória do livro é a prova de que a vagina segue sendo ameaçadora – como corpo, como imagem, como palavra. Me arriscaria a dizer que até mais ameaçadora do que em décadas passadas. Quando a obra foi lançada, em 2012, no mercado de língua inglesa, a loja virtual da Apple colocou asteriscos no título: V****a. A velha vagina, censurada pela marca que representa o ápice do avanço tecnológico do nosso tempo, foi quase uma performance da denúncia contida no livro. Mas involuntária, o que torna tudo mais interessante. Me parece que o episódio fala mais de um momento de potência da vagina do que de vitimização. Em seu livro, Naomi Wolf compreende a vagina como “o órgão sexual feminino como um todo, dos lábios ao clitóris, do introito ao colo do útero”. Esse todo forma uma complexa rede neural, na qual há pelo menos três centros sexuais – o clitóris, a vagina, o colo do útero – e possivelmente um quarto – os mamilos. Naomi defende que a vagina não é apenas carne, mas um componente vital do cérebro feminino, ligando o prazer sexual amoroso à criatividade, à autoconfiança e à inteligência da mulher. A conclusão é óbvia e não é nova, nem por isso menos importante: massacrar a vagina – ignorando-a ou tornando-a algo sujo, proibido e chulo, seja pelas palavras ou pelas ações – massacra as mulheres na inteireza do que são. Ao aniquilar a vagina, aniquila-se a mulher inteira, sequestra-se a sua potência. “Ao contrário do que somos levados a crer, a vagina está longe de ser livre no Ocidente nos dias de hoje”, diz Naomi. “Tanto pela falta de respeito como pela falta de entendimento do papel que ela exerce.” Continue a leitura na fonte: FOLHA SOCIAL

10 outubro 2013

Os grandes benefícios de um simples toque afetuoso



Um toque afetuoso, caracterizado por uma carícia lenta, é um gesto muitas vezes instintivo de uma mãe para um filho ou entre parceiros em relacionamentos românticos. Agora, um novo estudo publicado em Frontiers of Psychology afirma que ele pode aumentar a capacidade do cérebro de construir um sentimento de posse do corpo e, por sua vez, desempenhar um papel na criação e manutenção de uma autoimagem saudável.
52 adultos saudáveis participaram da pesquisa, que usou uma técnica experimental comum conhecida como “ilusão da mão de borracha”, em que os cérebros dos voluntários são levados a acreditar que uma mão de borracha estrategicamente posicionada é a sua própria.
Conforme os participantes veem a mão de borracha sendo afagada em sincronia com a sua própria, eles começam a pensar que a mão falsa lhes pertence. Esta técnica demonstra a natureza variável da percepção do corpo pelo cérebro.
O toque afetivo, caracterizado pela velocidade lenta de estimulação tátil da pele (entre 1 e 10 centímetros por segundo), já foi relacionado com emoção positiva no passado. Estudos também descobriram que ele pode melhorar os sintomas de ansiedade. Além disso, o toque feminino pode dar mais coragem a um homem, e segurar a mão de uma pessoa amada tem um poder calmante. Por fim, pesquisas também afirmam que o toque pode ter um efeito negativo (dar um tapinha nas costas de alguém pode ser visto como colocar a pessoa em posição submissa, por exemplo).
Desta vez, a equipe liderada pela Dra. Aikaterini (Katerina) Fotopoulou, da Universidade College London (Reino Unido), queria testar se o toque afetivo poderia influenciar a compreensão do próprio corpo de uma pessoa.
A equipe adaptou a técnica da “mão de borracha” para incorporar quatro diferentes tipos de toque, incluindo um sincronizado e um não sincronizado lentos e afetivos, e um sincronizado e um não sincronizado mais rápidos e neutros.
Os participantes também foram convidados a preencher um questionário padronizado para medir a sua experiência subjetiva durante o experimento.
Os resultados confirmaram descobertas anteriores de que o toque lento é percebido como mais agradável do que o rápido. Mais importante ainda, o estudo demonstrou que a estimulação tátil lenta tornou os participantes mais propensos a acreditar que a mão de borracha era a sua própria.
A percepção do toque afetivo no cérebro é apenas um de vários sinais interoceptivos que nos ajudam a monitorar a homeostase (estado de estabilidade ou equilíbrio do organismo em relação a funções e composições químicas que fazem parte do corpo).
O novo estudo fornece evidências para apoiar a ideia existente de que os sinais interoceptivos, tais como o toque afetivo, desempenham um papel importante na forma como o cérebro constrói uma imagem mental e uma compreensão do corpo, o que, em última análise, ajuda a criar um “sentido de eu”.
Sensibilidade e conscientização diminuídas dos sinais interoceptivos já foram associadas a problemas de imagem corporal, dor inexplicável, anorexia nervosa e bulimia.
“O toque afetivo é normalmente recebido de um ente querido, então estes resultados destacam como relações estreitas envolvem comportamentos que podem desempenhar um papel crucial na construção de uma autoimagem”, explica Laura Crucianelli, uma das pesquisadoras do estudo.
“O próximo passo para a nossa equipe é examinar se a privação de sinais sociais, como o toque afetivo de um dos pais durante o desenvolvimento precoce, pode levar a alterações na formação de uma imagem corporal e um senso de si mesmo saudáveis, por exemplo, em pacientes com transtornos alimentares, como anorexia nervosa”, concluiu a Dra. Fotopoulou.
Impulsionar uma consciência e senso de propriedade do corpo em um indivíduo pode ser a chave para o desenvolvimento de futuros tratamentos para algumas dessas condições, e a sensação de “toque afetivo” poderia desempenhar um papel importante.

11 junho 2013

♥ ♥ ♥ O dia dos namorados ♥ ♥ ♥

♥ ♥ ♥ O dia dos namorados pode ser o ano inteiro. Não dê vazão ao consumismo desenfreado. Alimente o lado bom da relação, torne-se inesquecível criando momentos especiais ao invés de olhos e alma vazios! Cante, dance, ame, fale, olhe, viva o seu amor e faça valer a pena! ♥ ♥ ♥
 Namastê_/\_
 

 

06 junho 2013

Recordação

Não faz sentido, pra que que a 
pessoa quer gravar as coisas 
que não são da vida dela e as 
coisas que são, não?'

"Hoje a gente ia fazer 25 anos de casado", ele disse, me olhando pelo retrovisor. Fiquei sem reação: tinha pegado o táxi na Nove de Julho, o trânsito estava ruim, levamos meia hora para percorrer a Faria Lima e chegar à rua dos Pinheiros, tudo no mais asséptico silêncio, aí, então, ele me encara pelo espelhinho e, como se fosse a continuação de uma longa conversa, solta essa: "Hoje a gente ia fazer 25 anos de casado".
Meu espanto, contudo, não durou muito, pois ele logo emendou: "Nunca vou esquecer: 1º de junho de 1988. A gente se conheceu num barzinho, lá em Santos, e dali pra frente nunca ficou um dia sem se falar! Até que cinco anos atrás... Fazer o que, né? Se Deus quis assim...".
Houve um breve silêncio, enquanto ultrapassávamos um caminhão de lixo e consegui encaixar um "Sinto muito". "Obrigado. No começo foi complicado, agora tô me acostumando. Mas sabe que que é mais difícil? Não ter foto dela." "Cê não tem nenhuma?" "Não, tenho foto, sim, eu até fiz um álbum, mas não tem foto dela fazendo as coisas dela, entendeu? Que nem: tem ela no casamento da nossa mais velha, toda arrumada. Mas ela não era daquele jeito, com penteado, com vestido. Sabe o jeito que eu mais lembro dela? De avental. Só que toda vez que tinha almoço lá em casa, festa e alguém aparecia com uma câmera na cozinha, ela tirava correndo o avental, ia arrumar o cabelo, até ficar de um jeito que não era ela. Tenho pensado muito nisso aí, das fotos, falo com os passageiros e tal e descobri que é assim, é do ser humano, mesmo. A pessoa, olha só, a pessoa trabalha todo dia numa firma, vamos dizer, todo dia ela vai lá e nunca tira uma foto da portaria, do bebedor, do banheiro, desses lugares que ela fica o tempo inteiro. Aí, num fim de semana ela vai pra uma praia qualquer, leva a câmera, o celular e tchuf, tchuf, tchuf. Não faz sentido, pra que que a pessoa quer gravar as coisas que não são da vida dela e as coisas que são, não? Tá acompanhando? Não tenho uma foto da minha esposa no sofá, assistindo novela, mas tem uma dela no jet ski do meu cunhado, lá na Guarapiranga. Entro aqui na Joaquim?" "Isso."
"Ano passado me deu uma agonia, uma saudade, peguei o álbum, só tinha aqueles retratos de casório, de viagem, do jet ski, sabe o que eu fiz? Fui pra Santos. Sei lá, quis voltar naquele bar." "E aí?!" "Aí que o bar tinha fechado em 94, mas o proprietário, um senhor de idade, ainda morava no imóvel. Eu expliquei a minha história, ele falou: Entra'. Foi lá num armário, trouxe uma caixa de sapatos e disse: É tudo foto do bar, pode escolher uma, leva de recordação'."
Paramos num farol. Ele tirou a carteira do bolso, pegou a foto e me deu: umas 50 pessoas pelas mesas, mais umas tantas no balcão. "Olha a data aí no cantinho, embaixo." "1º de junho de 1988?" "Pois é. Quando eu peguei essa foto e vi a data, nem acreditei, corri o olho pelas mesas, vendo se achava nós aí no meio, mas não. Todo dia eu olho essa foto e fico danado, pensando: será que a gente ainda vai chegar ou será que a gente já foi embora? Vou morrer com essa dúvida. De qualquer forma, taí o testemunho: foi nesse lugar, nesse dia, tá fazendo 25 anos, hoje. Ali do lado da banca, tá bom pra você?"

Fonte: Folha de São Paulo
 

04 maio 2013

AMOR LIVRE


Pergunta: Qual das duas, a poligamia ou a monogamia é mais conforme à lei da Natureza?
Resposta: A poligamia é lei humana cuja abolição marca Progresso social. O casamento segundo as vistas de Deus tem que se fundar na afeição dos seres que se unem. Na poligamia, não há afeição real: há apenas sensualidade.

Item n° 701, de "O livro dos Espíritos". Comenta-se a possibilidade de legalização das relações sexuais livres, como
se fora justo escolher companhias para a satisfação do impulso genésico, qual se apontam iguarias ou vitaminas mais desejáveis numa hospedaria.

Relações sexuais, no entanto, envolvem responsabilidade. Homem ou mulher, adquirindo parceira ou parceiro para a conjunção afetiva, não conseguirá, sem dano a si mesmo, tão-somente pensar em si. Referentemente ao assunto, não se trata exclusivamente da ligação em base do matrimônio legalmente constituído. Se os parceiros da união sexual possuem deveres a
observar entre si, à face de preceitos humanos, voluntariamente aceitos, no plano das chamadas ligações extralegais acham-se igualmente submetidos aos princípios das Leis Divinas que regem a Natureza.

Cada Espírito detém consigo o seu íntimo santuário,erguido ao amor, e Espírito algum menoscabará o "lugar sagrado" de outro Espírito, sem lesar a si mesmo. Conferir pretensa legitimidade às relações sexuais irresponsáveis seria tratar "consciências" qual se fossem "coisas", e se as próprias coisas, na condição de objetos, reclamam respeito, que se dirá do acatamento devido à consciência de cada um?

É óbvio que ninguém se lembrará, em são juízo, de recomendar escravidão às criaturas claramente abandonadas ou espezinhadas pelos próprios companheiros ou companheiras a que se entregaram, confiantes; isso, no entanto, não autoriza ninguém a
estabelecer liberdade indiscriminada para as relações sexuais que resultariam unicamente em licença ou devassidão.

Instituído o ajuste afetivo entre duas pessoas, levanta-se, concomitantemente, entre elas, o impositivo do respeito à fidelidade natural, ante os compromissos abraçados, seja para a formação do lar e da família ou seja para a constituição de obras ou valores do espírito. Desfeitos os votos articulados em dupla,
claro que a ruptura corre à conta daquele ou daquela que a empreendeu, com o aceite compulsório das conseqüências que advenham de semelhante resolução.

Toda sementeira se acompanha de colheita, conforme a espécie. É razoável nos lembremos disso, porquanto o autor ou autora da defecção havida, ante os princípios de causa e efeito, é considerado violador de almas, assumindo com as vítimas a obrigação de restaurá-las, até o ponto em que as injuriou ou prejudicou, ainda mesmo quando na conceituação incompleta do mundo essas criaturas tenham sido encontradas supostamente já prejudicadas ou injuriadas por alguém.

O diamante no lodo não deixa de ser diamante, sem perder o valor que lhe é próprio, diante da vida. A criatura em sofrimento não deixa de ser criação de Deus, sem perder a imortalidade que lhe é própria, à frente do Universo. Que a tentação de retorno dos sistemas poligâmicos pode ocorrer habitualmente com qualquer pessoa, na Terra, é mais que natural - é justo. Em circunstâncias numerosas, o pretérito pode estar vivo nos mecanismos mais profundos de nossas inclinações e tendências.

Entretanto, os deveres assumidos, no campo do amor, ante a luz do presente, devem prevalecer, acima de quaisquer anseios
inoportunos, de vez que o compromisso cria leis no coração e não se danificarão os sentimentos alheios sem resultados correspondentes na própria vida. Observem-se, nos capítulos do sexo, os desígnios superiores da Infinita Sabedoria que nos orienta os destinos e, nesse sentido, urge considerar que a Vontade de Deus, na essência, é o dever em sua mais alta expressão traçado para cada um de nós, no tempo chamado "hoje".

E se o "hoje" jaz viçado de complicações e problemas, a repontarem do "ontem", depende de nós a harmonia ou o desequilíbrio do "amanhã".

VIDA E SEXO
Chico Xavier/ Emmanuel

15 abril 2013

Use psicologia para fazer suas maldições funcionarem

ATENÇÃO: O HypeScience não apoia nem sugere que as pessoas façam algum mal a outras; o artigo se destina apenas a ilustrar um assunto científico.

 




Maldições não são reconhecidas pela ciência, mas se tem uma coisa da qual os estudiosos não duvidam é do poder da mente. Diversas pesquisas já demonstraram convincentemente como seres humanos são sugestivos – um exemplo é o “efeito placebo”.
Sendo assim, não é preciso ser uma bruxa de mil anos para infligir dor a seus inimigos – basta ter a ciência e a comprovada capacidade da psicologia ao seu lado para convencer as pessoas de que suas maldições são eficazes.
Para tanto, vamos recorrer ao efeito “nocebo”. Você com certeza já ouviu falar do efeito placebo – o fato de que pílulas de açúcar aliviam sintomas de pacientes, apesar de não terem medicação nenhuma.
O efeito nocebo é o oposto. Do mesmo modo que pessoas que acreditam estar tomando um remédio se curam mesmo sem tê-lo tomado, pessoas que ouvem possíveis efeitos colaterais têm maior probabilidade de senti-los (por exemplo, pessoas informadas de que uma pílula irá causar-lhes dores de estômago vão sentir dores de estômago).

Maldição nocebo

É fácil fazer alguém acreditar na sua maldição. Tudo o que você precisa fazer é criar o ambiente certo.
Se vista de acordo, escolha uma noite escura e tempestuosa para o seu encontro, e siga alguém na rua dizendo-lhes que suas entranhas vão se torcer, ou que nunca mais terão uma boa noite de sono, ou qualquer coisa maldosa que você consiga pensar – e deixe que a mente de seu alvo faça o resto.
Tal psicologia funciona até mesmo em grupos. Há boatos de que uma “maldição” (efeito psicológico) foi a causa da “praga dançante” (episódio em que pessoas literalmente dançaram até a morte em 1500 na Europa).
Algumas maldições podem envolver mais trabalho. Por exemplo, uma forma de fazer as pessoas arruinarem a própria vida é dando-lhes muita informação.
Um estudo da Universidade Queen Mary de Londres (Inglaterra) reuniu participantes e deu eles a tarefa de fazer previsões ou manter a saúde de um bebê (não um real, ainda bem). As pessoas que receberam aconselhamento e atualizações constantes, mesmo que as atualizações fossem elogios, tendiam a ir pior do que as pessoas que foram deixadas sozinhas.
A ideia é que, a fim de fazer um bom trabalho em qualquer coisa, as pessoas precisam se concentrar para tomar a decisão certa. Ouvir opiniões de outras pessoas as faz perder o foco e estragar a tarefa. Quanto mais complexa a tarefa, incentivos mais calorosos parecem arruinar o desempenho das pessoas.
Com a tecnologia de hoje, este é um trabalho que você pode fazer de casa. Basta configurar um monte de contas do Facebook que se revezam para dar incentivos, opiniões diferentes, conselhos contraditórios e bam! Vida do inimigo arruinada. E quanto mais ele se sentir perdido, mas vai depender de influências externas para ajudá-lo, o que, é claro, é pior para ele em última análise.

Brincadeiras à parte…

A chave para uma maldição psicologicamente devastadora é impotência. Impotência cultiva uma condição chamada de flacidez diastólica, que é uma queda extrema na pressão sanguínea. Essa queda já foi associada à morte de pessoas aparentemente saudáveis que acreditavam estarem amaldiçoadas.
Elas achavam que não havia nada que pudessem fazer – estavam amaldiçoadas e pronto -, e a resposta física para esse “conhecimento” as matou.
Eis a extensão do poder da sugestão e da mente: o de fazer alguém acreditar que vai morrer.
Na China e no Japão, a taxa de ataques cardíacos aumenta no dia quatro de cada mês. O número quatro é considerado um número de azar nesses países. Assim, toda vez que tal dia chega, configura a combinação necessária para matar alguém: medo, consciência e desamparo.
Quando a ameaça se multiplica, não há como fugir dela. Um famoso compositor, Arnold Schoenberg, tinha medo do número 13. Aos 76 anos, um amigo mencionou que sete mais seis era 13. Schoenberg morreu no dia treze desse mês, depois de ter passado o dia todo na cama, com medo de falecer. Obviamente, o amigo ou era responsável por homicídio culposo ou um profissional qualificado para lançar maldições.
Inevitavelmente, “maldições” não funcionam com todo mundo, já que sempre vai haver algumas pessoas que não acreditam nesse tipo de coisa.
Mas a verdade é que todo mundo se preocupa com algo, todo mundo é influenciado por fatores externos, e todo mundo pode ter o psicológico abalado.
A ideia de que algumas pessoas são isentas de influência biológica e social envolve um pensamento ainda mais mágico do que a crença em maldições.
Mas, se você está pensando em mexer com a cabeça de alguém, fica um alerta importante: a ciência não sabe como a “maldição” afeta seu praticante. As pessoas que lançam maldições são constantemente sujeitas a pensamentos ainda mais estressantes e aterrorizantes do que os outros. Melhor não se arriscar; sua mente pode se voltar contra você. Todos sabemos que ela não pede nossa opinião para nada – tem vida própria.
Fonte:  Hypescience

12 abril 2013

Casais brigam 312 vezes por ano

Uma pesquisa feita na Grã-Bretanha com 3 mil pessoas indicou que os casais brigam em média 312 vezes dias por ano – principalmente às quintas-feiras por volta das 20 horas, por dez minutos. O levantamento que a esmagadora maioria das brigas se origina de motivos banais, como deixar pelos na pia, entupir o ralo do chuveiro com cabelo e “surfar” entre canais de TV.
“Todos os casais brigam, mas ver o quanto eles discutem por causa de coisas simples, como as tarefas domésticas, nos faz abrir os olhos”, disse o porta-voz sobre a pesquisa, Nick Elson.”Parece muito tempo perdido em bate-bocas, independente de quão irritante sejam os hábitos.”
As razões dadas por homens e mulheres refletem algumas já conhecidas e proclamadas diferenças no comportamento dos sexos. Enquanto elas reclamam que os parceiros não trocam o papel higiênico quando terminam de usar o aparelho sanitário – nem abaixam a tampa -, eles ficam nervosos quando as parceiras demoram para ficar prontas e reclamam sobre as tarefas domésticas.
Deixar as luzes acesas, acumular entulhos e não recolher as xícaras espalhadas pela casa após o chá ou café também são razões citadas por ambos os sexos para as brigas. Oito de cada dez entre os três mil adultos britânicos pesquisados disseram ser obrigados a limpar, constantemente, a sujeira do outro.
E se as mulheres ficam mais frustradas com os hábitos dos parceiros, a pesquisa indicou que são eles que mais vêem nas razões banais motivos para uma separação. Um quinto dos homens entrevistados disseram considerar essa opção em consequência das dificuldades de convivência.
A seguir, os hábitos que mais irritam as mulheres: TESTOSTERONA

09 abril 2013

Vaginismo

 (Não Devido a uma Condição Médica Geral)

Características Diagnósticas
 
          A característica essencial do Vaginismo é a contração involuntária, recorrente ou persistente, dos músculos do períneo adjacentes ao terço inferior da vagina, quando é tentada a penetração vaginal com pênis, dedo, tampão ou espéculo (Critério A). A perturbação deve causar acentuado sofrimento ou dificuldade interpessoal (Critério B). A perturbação não é melhor explicada por outro transtorno do Eixo I (exceto por outra Disfunção Sexual), nem se deve exclusivamente aos efeitos fisiológicos diretos de uma condição médica geral (Critério C). Em algumas mulheres, até mesmo a previsão da penetração vaginal pode provocar espasmo muscular. A contração pode variar desde leve, induzindo alguma tensão e desconforto, até severa, impedindo a penetração.
 
Subtipos
 
          Os subtipos são oferecidos para indicar início (Ao Longo da Vida versus Adquirido), contexto (Generalizado versus Situacional) e fatores etiológicos (Devido a Fatores Psicológicos, Devido a Fatores Combinados) para o Vaginismo.
 
Características e Transtornos Associados
 
          As respostas sexuais (por ex., desejo, prazer, capacidade orgásmica) podem não estar prejudicadas, a menos que a penetração seja tentada ou prevista. A obstrução física devido à contração muscular geralmente impede o coito. A condição, portanto, pode limitar o desenvolvimento de relacionamentos sexuais e perturbar relacionamentos existentes. Casos de casamentos não consumados e infertilidade estão associados com esta condição. O diagnóstico freqüentemente é feito durante exames ginecológicos de rotina, quando a resposta ao exame pélvico acarreta prontamente uma contração facilmente observada do intróito vaginal. Em alguns casos, a intensidade da contração pode ser tão severa ou prolongada a ponto de provocar dor. Entretanto, o Vaginismo ocorre em algumas mulheres durante a atividade sexual, mas não durante o exame ginecológico. O transtorno é encontrado com maior freqüência em mulheres mais jovens, em mulheres com atitudes negativas com relação ao sexo e em mulheres com uma história de abuso ou traumas sexuais.
 
Curso
 
          O Vaginismo ao longo da vida em geral tem um início súbito, manifestando-se pela primeira vez durante as tentativas iniciais de penetração sexual por um parceiro ou durante o primeiro exame ginecológico. Estabelecido o transtorno, o curso geralmente é crônico, a menos que atenuado por tratamento. O Vaginismo adquirido também pode ocorrer subitamente, em resposta a um trauma sexual ou a uma condição médica geral.
 
Diagnóstico Diferencial
 
          O Vaginismo deve ser diferenciado de uma Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral. O diagnóstico apropriado é de Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral quando a disfunção é considerada exclusivamente decorrente dos efeitos fisiológicos de uma determinada condição médica geral (por ex., endometriose ou infecção vaginal). Esta determinação fundamenta-se na história, achados laboratoriais ou exame físico. O Vaginismo pode persistir como um problema residual após a resolução da condição médica geral. Se tanto Vaginismo quanto uma condição médica geral estão presentes, mas o clínico julga que os espasmos vaginais não se devem exclusivamente aos efeitos fisiológicos diretos da condição médica geral, aplica-se um diagnóstico de Vaginismo Devido a Fatores Combinados. O Vaginismo também pode ocorrer em associação com outras Disfunções Sexuais (por ex., Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo), sendo que, neste caso, ambas as condições devem ser anotadas. Embora possa ocorrer dor associada com o intercurso sexual no Vaginismo, não se faz um diagnóstico adicional de Dispareunia. Um diagnóstico adicional de Vaginismo em geral não é feito se os espasmos vaginais são melhor explicados por outro transtorno do Eixo I (por ex., Transtorno de Somatização). O diagnóstico adicional pode ser feito quando os espasmos vaginais antecedem o transtorno do Eixo I ou são um foco de atenção clínica independente.
 
Critérios Diagnósticos para F52.5 - 306.51 Vaginismo
A. Espasmo involuntário, recorrente ou persistente da musculatura do terço inferior da vagina, que interfere no intercurso sexual.
B. A perturbação causa acentuado sofrimento ou dificuldade interpessoal.
C. A perturbação não é melhor explicada por outro transtorno do Eixo I (por ex., Transtorno de Somatização), nem se deve exclusivamente aos efeitos fisiológicos diretos de uma condição médica geral.
Especificar tipo: Tipo Ao Longo da Vida Tipo Adquirido
Especificar tipo: Tipo Generalizado Tipo Situacional
Especificar: Devido a Fatores Psicológicos Devido a Fatores Combinados

28 março 2013

Princìpio Mental


O Intelecto é o princípio mental que distingue o homem do bruto; o seu aparecimento marca um grande avanço na senda da realização do espírito lançado na corrente da matéria. Antes, o ser é apenas emoção, desejos ou paixões, mas, depois do advento do Intelecto, goza da vontade raciocinadora e sente, em si, a manifestação da condição humana. É o despertar ou o amanhecer da consciência do "eu", porque o homem, então, já pode comparar-se aos outros seres e coisas; classifica, analisa, junta e separa os acontecimentos nos quais intervém ou os fatos que presencia. Principia a julgar os acontecimentos em torno de si, a ter consciência do "eu", embora, não possa definir tal condição. O homem já é um ser bom e evoluído, porém, o advento do Intelecto o ajuda a exercer o comando e o controle, cada vez mais enérgico, sobre os próprios instintos animais. Dominando as forças instintivas da velha animalidade, pode dispor de energias submissas para realizar a sua própria ascensão espiritual. Mas, se enfraquecer na posse da razão pode tornar-se pior do que as bestas, pois raros animais abusam de suas forças e desejos, como é feito habitualmente entre os homens, conforme se verifica comumente, no caso do prazer sexual. Ademais, se o Intelecto ajuda a raciocinar, e tanto pode exercer o seu poder sobre a Mente Instintiva como preparar o caminho para a melhor influência da Mente Espiritual, como só abrange certo limite, também pode criar a ilusão perigosa do "ego" separado do Todo, que é Deus. O intelecto humano é de raciocínio frio, como um jogador que só vê resultados compensadores e imediatos, num jogo de cartas. Quando o homem se abandona ao jugo do intelecto puro, de sua Inteligência imediatista e operante nos limites da forma, a própria razão sem o calor da intuição cria a ilusão de separatividade Por isso, o Intelecto funciona exatamente entre a Mente Instintiva, que tenta atrair o ser para o nível inferior dos brutos, e a Mente Espiritual, que prodigaliza as noções sublimes da vida superior dos espíritos puros.

RAMATÍS

13 março 2013

Socorro...


Socorro alguma alma mesmo que penada, me empreste suas penas, já não sinto amor nem dor, já não sinto nada.
Socorro alguém me dê um coraçao, que esse já não bate nem apanha
Por favor, uma emoção pequena
Qualquer coisa que se sinta
Tem tanto sentimento deve ter algum que sirva...
Arnaldo Antunes

12 março 2013

Hoje

Nitidamente estranha. Nunca havia me sentido assim, como HOJE. Parece que deixei a tampa aberta e simplesmente o perfume exalou. Estou apenas embalada por música. Se há alguma coisa a qual eu deva me preocupar, eu não sei. Mas hoje, eu não pertenço a este dia. Estou indo para outro lugar...
Talvez amanhã eu tenha algo melhor a lhes falar. Mas hoje, só uma luz azul...

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11 março 2013

A CHAVE DA TRANSFORMAÇÃO

A chave da transformação: Dois princípios que irão potenciá-lo ou sabotá-lo

Ao longo da nossa vida vamos edificando a nossa personalidade. Ao mesmo tempo que vamos construindo a nossa forma de ser, de estar e sentir o mundo, vamos tendo o retorno das nossas ações e do nosso estilo de vida. Influenciamos a nossa própria vida através do que somos, do que fazemos e do que pensamos. Esta interrelação pode ser-nos favorável, ou ao invés, prejudicar-nos. Muitos de nós não estamos satisfeitos com o rumo que a vida tomou, não estamos animados, contentes, realizados, motivados com aquilo em que nos tornámos e com a forma como fomos conduzindo a vida. Gostaríamos de mudar. Mas como mudar “aquele” que se transformou naquilo que precisa de ser mudado? Afirmo que é possível. Existe a possibilidade de tomar um outro rumo na forma como se estrutura a vida, os pensamentos, ações e sentimentos. A chave dessa transformação está enraizada em dois princípios fundamentais:
  1. Os nossos pensamentos transformam-se nas nossas ações
  2. Aquilo que fazemos transforma-se na nossa vida
Uma pergunta fundamental deve ser colocada. Estes dois princípios trabalham a favor ou contra você? Ao longo do artigo, certamente irá reunir elementos que podem ajudá-lo a construir a sua própria resposta.  

1. OS SEUS PENSAMENTOS TRANSFORMAM-SE NAS SUAS AÇÕES

Tudo o que você pensa, tudo aquilo que durante mais tempo ocupa a sua mente, é aquilo que mais probabilidade tem de enraizar-se em você. Este princípio funciona tanto de forma positiva como negativa. Independentemente dos conteúdos do seu pensamento, aquilo a que você dá mais atenção, aquilo que você pensa e usa para orientar as suas ações, torna-se nas suas ações. É importante que entenda que nem tudo aquilo que pensamos se torna nas nossas ações. O que importa ficar bem clarificado é que:
A saber: Aquilo que você pensa de forma regular, e escolhe usar para influenciar as suas decisões na vida, certamente torna-se nas suas ações.
Por exemplo, se você tem o hábito de aproximar-se de pessoas bem sucedidas e motivadas cujas conversas giram em torno de como ter sucesso nos vários aspetos da vida, naturalmente irá começar a enraizar esse tipo de pensamento, aumentando drasticamente a probabilidade de seguir esses passos. Por outro lado, se você tende a aproximar-se de pessoas negativas, preguiçosos, inúteis, perdedores, que estão constantemente causando problemas e não conseguem ser bem sucedidos na vida, você tende a enraizar essa forma de pensar acerca da vida e com isso pode vir a promover ações insalubres.
A sua vida depende da riqueza dos conteúdos dos seus pensamentos. Este é um princípio concreto e fatual ao qual estamos ligados. Este processo acontece quer você reconheça ou não.
A reter: A sua mente é o solo da sua vida. Tudo o que você semear na sua mente de forma regular, irá colher de retorno. Se você semear ervas daninhas, não pode esperar ter uma colheita abundante de milho.

PONTO-CHAVE:

Você controla as suas ações, regulando ou direcionando os seus pensamentos. Este ponto-chave é massivamente poderoso, pelo que importa treinar a capacidade de manter a atenção nos conteúdos dos pensamentos que possam potenciá-lo. Assim que você reconheça e entenda este princípio e começar a usá-lo de forma proativa na sua vida, certamente irá aumentar o poder de mudar a sua vida para melhor.
Apresento algumas maneiras práticas de colocar este princípio em ação na sua vida:
  • Leia livros que encham a sua mente com pensamentos sobre a direção que você quer ir.
  • Participe em palestras que possam influenciá-lo positivamente.
  • Encontre alguém ou um mentor que o ajude a potenciar as suas habilidades e capacidades.
  • Procure blogs e outros recursos online para direcionar o seu pensamento para uma estrutura mental positiva.
  • Faça tudo que estiver ao seu alcance para mergulhar nas ideias, cultura e atitudes daqueles que você deseja modelar.
O seus pensamentos regulares tornam-se verdadeiramente nas suas ações. É por isso que você precisa proteger-se e direcionar os seus pensamentos, se você pretende alcançar os melhores resultados e ser bem sucedido na sua vida.
Se você pretende aprofundar a informação para desenvolver a chave da transformação, com o objetivo de potenciar-se e implementar o pensamento positivo na sua vida, leia o meu livro: Como Mudar  a Sua Vida Para Melhor.
mudar

2. AS SUAS AÇÕES TRANSFORMAM-SE NA SUA VIDA

À primeira vista este princípio pode parecer óbvio. Mas se aprofundarmos um pouco, podemos verificar que na azáfama da nossa vida nem sempre o levamos em consideração, e que consequentemente isso aciona a autosabotagem. Vamos Investigar um pouco. O que é essa coisa que você chama de vida?

to be continue >>  Por Miguel Lucas em Desenvolvimento Pessoal

 

08 março 2013

Dia Internacional da Mulher



O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada da Rússia czarista na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.

No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920.

Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária.

Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.

Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres.


 

07 março 2013

Quatro pontos de atenção na meditação

O caminho para a iluminação espiritual e para o despertar nunca é fácil, mas a meditação funciona como um atalho importante para este caminho. Você só precisa de praticá-la e logo que tenha conquistado esta habilidade, você poderá desfrutar de sua recompensa, tanto quanto desejar.
Existem basicamente quatro aspectos que você observa e corrige frequentemente durante a meditação, a fim de melhorar a sua prática.
Localização: Certifique-se de que escolheu um local tranquilo, silencioso e bem ventilado, onde ninguém ande em torno de você. Desta forma, não será perturbado por pessoas, igualmente não se esqueça de desligar o telefone.
Postura: Você precisa sentar-se em uma postura confortável para que as suas costas fiquem em linha reta. É sempre recomendável ficar sentado em uma postura tradicional de pernas cruzadas, ou qualquer outra postura relacionada, em que seu corpo se sente confortável. Tente manter a cabeça reta para que não adormeça durante a meditação.
Respiração: Respire de uma forma mais natural em vez de a manipular. Observe as suas respirações de perto para que se possa manter concentrado o tempo todo. Sinta o ar entrando e saindo através de seu corpo.
Mente: Sua mente pode ficar vagueando durante a meditação, mas a sua função é trazê-la de volta logo que você se aperceba disso. Você também pode sentir que a meditação está tornando sua mente ocupada, mas a idéia é que tome plena consciência de quão ocupada sua mente realmente está. Igualmente estará muito tentado a perseguir diferentes pensamentos em sua mente, mas em vez de resistir ou lutar com eles, você precisa deixá-los passar suavemente. Reconheça a presença de pensamentos e liberte-se deles. Repita este procedimento sempre que a sua mente vagar, porque se você continuar a perseguir os seus pensamentos, isso se tornará parte de um hábito que será difícil de quebrar.
Ao fazer isso, será capaz de entrar no caminho da sabedoria que irá ajudá-lo a tirar prazer de cada pequeno momento de sua vida ao enfrentar a verdade.

Fonte: Serenamente

Abreijos de Borboleta.

06 março 2013

O medo de comprometer-se

Somente através de decisões você fica cada vez mais cônscio, somente através de decisões você fica cada vez mais cristalizado, somente através de decisões você fica mais afiado. Do contrário a pessoa torna-se apática.
As pessoas vão de um guru para outro, de um mestre para outro, de um templo para outro; não porque sejam grandes buscadores, mas porque são incapazes de decidir. Assim eles ficam de um para outro. Essa é a maneira deles evitar comprometer-se.
O mesmo acontece com outros relacionamentos humanos: um homem fica de uma mulher para outra, vai mudando. As pessoas acham que ele é um grande amante; ele não é um amante de jeito nenhum. Ele está evitando, ele está tentando evitar algum envolvimento mais profundo porque com envolvimento mais profundo os problemas precisam ser enfrentados, e precisa passar por muito sofrimento. Assim a pessoa simplesmente joga seguro; a pessoa toma a decisão de nunca se envolver profundamente com alguém. Se você for muito fundo, você pode não ser capaz de voltar facilmente. E se você for muito fundo com alguém, outra pessoa irá fundo com você também; é sempre proporcional. Se eu for muito fundo com você a única maneira é permitir que você também vá fundo em mim. É um dar e receber, é um compartilhar. Então a pessoa pode ficar enrolada demais, e será difícil escapar e o sofrimento pode ser grande. Assim as pessoas aprendem como jogar seguro: basta se encontrarem superficialmente; um caso de amor do tipo bata e corra. Antes de ser agarrado, corra.
Isso é o que está acontecendo no mundo moderno. As pessoas se tornaram tão imaturas, tão infantis; elas estão perdendo toda a maturidade. A maturidade chega somente quando você está pronto para enfrentar a dor de seu ser; maturidade chega somente quando você está pronto para aceitar o desafio. E não há um desafio maior que o amor.
Viver feliz com outra pessoa é o maior desafio do mundo. É muito fácil viver pacificamente sozinho, é muito difícil viver pacificamente com outra pessoa, porque os dois mundos colidem, dois mundos se encontram... Mundos totalmente diferentes. Como é que eles são atraídos um pelo outro? Porque eles são totalmente diferentes, quase opostos, pólos opostos.
É muito difícil ser pacífico num relacionamento, mas esse é o desafio. Se você fugir disso, você foge da maturidade. Se você vai fundo nisso com toda a dor, e assim mesmo continua nisso, então pouco a pouco a dor se torna uma bênção, a maldição se torna uma bênção. Pouco a pouco, através do conflito, surge a fricção, a cristalização. Através da luta você fica mais alerta, mais cônscio.
O outro se torna como um espelho para você. Você pode ver sua feiúra no outro. O outro provoca sua inconsciência, trazendo-a para a superfície.
Você terá que conhecer todas as partes ocultas de seu ser e o caminho mais fácil é ser espelhado, refletido, num relacionamento. Mais fácil, digo assim, porque não há outra maneira, mas isso é difícil, árduo, porque você terá que mudar através disso.
Somente o desconhecido deve ter uma atração para você porque você ainda não o viveu; você ainda não andou por esse território. Mova-se! Algo de novo pode acontecer por lá. Sempre decida pelo desconhecido, seja qual for o risco, e você irá crescer continuamente.




Mas continue decidindo pelo conhecido e você fica se movendo repetidamente num círculo com o passado. Você prossegue repetindo-o; você se torna como um gravador gramofone.
E decida. Quanto mais cedo você o fizer, melhor. Adiamento é simplesmente estupidez. Amanhã você terá que decidir também, então porque não hoje? E você pensa que amanhã você será mais sábio do que hoje? Você acha que amanhã você estará mais vivo que hoje? Você acha que amanhã você estará mais jovem que hoje, mais renovado que hoje?
Amanhã você estará mais velho, sua coragem será menor; amanhã você será mais experiente, sua esperteza será maior; amanhã a morte estará mais perto; você começará a dar sinais e a ficar mais assustado. Nunca adie para amanhã. E quem sabe? Amanhã pode chegar ou pode não chegar. Se você tem que decidir você precisa decidir agora mesmo.
Osho
Dang Dang Doko Dang