10 janeiro 2011

“Quando a masturbação infantil é um problema?”

Apesar da liberdade sexual dos tempos modernos, falar sobre masturbação ainda é difícil, representando, muitas vezes, um tabu, um assunto proibido.
A masturbação é um comportamento normal, presente em todas as idades, inclusive na infância. Quando observamos crianças, e até mesmo bebês, é comum percebemos que, algumas vezes, mexem em seus genitais.
A masturbação na meninice é uma maneira de exploração do corpo, fazendo parte do desenvolvimento. Ao tocar em seu corpo, a criança vai construindo sua imagem corporal que no início ainda não possui. Concomitantemente, descobre que algumas partes provocam mais prazer que outras - como é o caso dos órgãos genitais (zona de maior sensibilidade) - e por este motivo, acaba mexendo neles com freqüência.
A percepção da diferença sexual também pode favorecer a masturbação da criança, já que passa a existir uma curiosidade muito grande em relação ao próprio corpo e ao do sexo oposto. Neste sentido, pode ser comum a criança mexer em seus genitais e até mesmo querer ver o corpo de outras crianças para saber mais das diferenças anatômicas.
A masturbação pode ser mais freqüente quando a criança está triste, sonolenta ou muito tensa. Este comportamento proporciona, além de prazer, um alívio da tensão.
É importante o adulto reagir com naturalidade frente à masturbação infantil, não recriminando a criança como se estivesse fazendo algo errado e proibido. A prática da masturbação não significa que ela esteja se tornando uma pessoa promíscua ou perversa.
No entanto, é fundamental que a criança perceba, conforme cresça, que apesar de ser um comportamento normal, a masturbação é uma atividade íntima, que deve ser feita em momentos e locais mais reservados.
A masturbação torna-se um problema quando ela aparece de forma excessiva e vem acompanhada de outros sintomas (como isolamento, baixa auto-estima, chupar o dedo). Nestes casos pode indicar a presença de conflitos emocionais importantes, sendo necessária a ajuda de um profissional.
Além disso, quando a criança já está em idade de perceber que não deve se masturbar em público, mas continua esta atividade propositadamente na frente de outras pessoas, deve-se ficar atento. Este comportamento pode sugerir uma recusa dos limites, uma necessidade de chamar a atenção e até mesmo um pedido de ajuda.
Crianças que foram abusadas ou assediadas sexualmente também podem se masturbar com freqüência, mas esta não é a causa mais comum da masturbação excessiva.
É importante salientar que, na infância, o prazer da manipulação do corpo não está relacionado com o ato sexual. Quando falamos em sexualidade infantil não estamos afirmando, portanto, que a criança apresenta uma sexualidade genital como a dos adultos. 
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